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Artiste bahianaise, québécoise d’adoption, auteure-compositrice-interprète, Mônica Freire navigue entre le chant, la composition, la recherche et la production.
Pour Mônica Freire, la musique est affaire de rencontres et de métissage des cultures. Née à Itabuna, au Brésil, dans une famille aux origines syro-libanaises, africaines, européennes et indigènes, elle amorce sa trajectoire en 1989 à Salvador de Bahia. À 18 ans, cette âme voyageuse met le cap sur Saint-Martin, dans les Antilles, puis vers le sud de la France, s’ouvrant à de nouvelles influences tout en développant son art.
Dans les années 90, Mônica pose ses valises pour la première fois à Montréal et se joint au Paulo Ramos Group. Après une série de spectacles au Japon, cette pionnière de la musique électronique brésilienne enregistre en 1996 un premier album solo à Tokyo, Monica (Samson Records), qui devient meilleur vendeur dans les palmarès Musique du monde, suivi un an plus tard de Monica II (Ape’s Records).
Recrutée par l’étiquette québécoise Audiogram, Mônica fait ensuite paraître Bahiatrônica (2005), un opus qui conjugue les rythmes brésiliens aux accents électroniques, suivi de Na Laje (2008), réalisé par le grand Liminha à Rio de Janeiro, tous deux nommés à l’ADISQ et aux JUNO.
De retour au Brésil en 2010, à São Paulo puis à Bahia, Mônica renoue avec ses racines et participe à des projets collectifs. Très impliquée dans les mouvements féministes, elle s’intéresse davantage aux manifestations populaires brésiliennes de traditions orales en tant que chercheuse, cofondatrice et co-idéatrice de différents projets. En 2019, elle décroche un baccalauréat multidisciplinaire en arts de l’Université Fédérale de Bahia (UFBA), où elle collabore activement à recherche sur la musique, les jeunes, la culture et l’identité.
En 2020, Mônica revient au Québec après quelque dix ans d’absence. Quatre ans plus tard, elle lance l’envoûtant Ilhada, cosigné par le prestigieux réalisateur Jean Massicotte, issu de rencontres avec des musiciens et musiciennes originaires du Proche-Orient. Ce nouvel opus est une occasion pour l’artiste d’explorer ses racines diversifiées, la guitare brésilienne y côtoyant les percussions orientales, africaines et brésiliennes, ainsi que le kanun et l’oud, des instruments à cordes orientaux traditionnels.
Conjuguant carrière artistique et études supérieures, Mônica poursuit un doctorat en études et pratiques des arts à l’UQAM, où elle s’intéresse au métissage sonore issu des convergences des identités. S’étant produite dans plusieurs pays et sur quatre continents, l’auteure-compositrice, musicienne, chercheuse, éducatrice et productrice culturelle poursuit sa route, s’inspirant de ses voyages, de ses racines et de ses rencontres pour se réinventer constamment dans tous les aspects de sa création.
Bahian artist residing in Quebec, singer-songwriter Mônica Freire navigates between singing, composition, research, and production.
For Mônica Freire, music is about encounters and the blending of cultures. Born in Itabuna, Brazil, into a family of Syrian-Lebanese, African, European, and Indigenous origins, her journey began in 1989 in Salvador de Bahia.
At 18, this wandering soul set off for Saint Martin in the Caribbean, then to the south of France, opening herself to new influences and to developing her art.
In the 1990s, Mônica settled for the first time in Montreal where she joined the Paulo Ramos Group. After a series of shows in Japan, this pioneer of Brazilian electronic music recorded her first solo album in 1996 in Tokyo, Monica (Samson Records), which became a best-seller on the World Music charts, followed a year later by Monica II (Ape’s Records).
Recruited by the Quebec label Audiogram, Mônica then released Bahiatrônica (2005), an opus combining Brazilian rhythms with electronic sounds, followed by Na Laje (2008), produced by the great Liminha in Rio de Janeiro, both of which were nominated at the ADISQ and JUNO Awards.
Back in Brazil in 2010, first in São Paulo then Bahia, Mônica reconnected with her roots. She participated in collective projects and was deeply involved in feminist movements. This led her to become interested in popular Brazilian manifestations of oral traditions as a researcher, co-founder and co-creator of various projects.
In 2019, she earned a multidisciplinary Bachelor’s degree in arts from the Federal University of Bahia (UFBA), where she collaborated on research on music, youth, culture, and identity.
In 2020, Mônica returned to Quebec after a ten-year absence. Four years later, she released the captivating Ilhada, co-signed by the prestigious producer Jean Massicotte. Born out of encounters with musicians from the Middle East, this new opus is an opportunity for the artist to explore her diverse roots through the meeting of Brazilian guitar, Oriental, African, and Brazilian percussion, as well as the kanun and oud, traditional Oriental string instruments.
Combining an artistic career and higher education, Mônica is pursuing a Doctorate in Arts Studies and Practices at UQAM, with a focus on sonic crossbreeding resulting from the convergence of identities.
Having performed in several countries across four continents, the singer-songwriter, musician, researcher, educator, and cultural producer continues her journey, drawing inspiration from her travels, roots, and encounters to constantly reinvent herself in all aspects of her creation.
Artista baiana e quebequense de adoção, autora, cantora e compositora, Mônica Freire navega entre o canto, a composição, a pesquisa e a produção.
Para Mônica Freire, a música é uma questão de encontros e de mistura de culturas. Nascida em Itabuna, no Brasil, em uma família de origens sírio-libanesas, africanas, europeias e indígenas, ela iniciou sua trajetória em 1989 em Salvador da Bahia. Aos 18 anos, essa alma viajante partiu para Saint-Martin, no Caribe, e depois para o sul da França, abrindo-se a novas influências e desenvolvendo sua arte.
Nos anos 90, Mônica se estabeleceu pela primeira vez em Montreal e se juntou ao Paulo Ramos Group. Após uma série de shows no Japão, essa pioneira da música eletrônica brasileira gravou seu primeiro álbum solo em 1996, em Tóquio, Monica (Samson Records), que se tornou um best-seller nas paradas de World Music, seguido um ano depois por Monica II (Ape’s Records).
Recrutada pela gravadora quebequense Audiogram, Mônica lançou então Bahiatrônica (2005), uma obra que combina os ritmos brasileiros com sons eletrônicos, seguido por Na Laje (2008), produzido pelo grande Liminha no Rio de Janeiro, ambos indicados ao ADISQ e ao JUNO Awards.
De volta ao Brasil em 2010, em São Paulo e depois na Bahia, Mônica se reconectou com suas raízes e participou de projetos coletivos. Muito envolvida em movimentos feministas, ela se interessou mais profundamente pelas manifestações populares brasileiras de tradições orais como pesquisadora e se tornou cofundadora e co-idealizadora de vários projetos. Em 2019, concluiu seu bacharelado multidisciplinar em artes na Universidade Federal da Bahia (UFBA), onde colaborou em projetos de pesquisa sobre música, juventude, cultura e identidade.
Em 2020, Mônica retornou ao Quebec após dez anos de ausência. Quatro anos depois, lançou o hipnotizante Ilhada, coassinado pelo renomado produtor Jean Massicotte, fruto de encontros com músicos oriundos do Oriente Médio. Este novo trabalho é uma oportunidade para a artista explorar suas raízes diversificadas, onde o violão brasileiro se encontra com percussões orientais, africanas e brasileiras, além do kanun e do oud, instrumentos de cordas tradicionais orientais.
Conciliando carreira artística e estudos superiores, Mônica está cursando um Doutorado em Estudos e Práticas das Artes na UQAM, onde se interessa pela mistura sonora resultante das convergências de identidades. Tendo se apresentado em vários países e em quatro continentes, a cantora, compositora, musicista, pesquisadora, educadora e produtora cultural continua sua trajetória, inspirando-se em suas viagens, raízes e encontros para se reinventar constantemente em todos os aspectos de sua criação.